Serra Leoa é a história de sucesso mais citada da implementação do VGGT. 11 anos de guerra civil levaram a uma significativa degradação do ecossistema e a conflitos de terra, afligindo uma população onde dois terços é de pequenos(as) agricultores(as). Em 2014, o governo concordou em usar os VGGTs como uma estrutura para desenvolver uma nova política de terras. Em abril de 2014, foi realizada a primeira oficina de uma plataforma multilateral para instigar este processo, envolvendo mais de 100 atores. A nova Política Nacional de Terras foi adotada em 2015. Mais de 90 parágrafos desta política fundiária nacional de 2015 seguem de perto o texto dos VGGTs. Desta forma, o caso fornece uma imagem modelo de como transformar leis frágeis numa legislação nacional rígida, uma linha de base para a mudança sistêmica dentro de um país. Dois novos grupos de trabalho técnicos foram formados posteriormente para ajudar na implementação após a promulgação da política. Estes foram o Grupo de Trabalho Técnico de Serra Leoa (TWG - sigla em inglês), focado na legislação e administração de terras, e o Grupo de Trabalho de Agricultura Responsável (TWG RAI - sigla em inglês), olhando para o investimento agrícola. Ao lado de um compromisso de coordenação interministerial, havia fortes defensores(as) do VGGT na sociedade civil que poderiam ajudar a informar as e os cidadãos sobre seus direitos.