
José Régio: "a quien el Divino Señor del Silencio... habla."
Viajes de biblioteca: asiento reservado en el tren que navega por los estantes [Casa-Museu J.R./Vila do Conde].
1901
Nació el 17 setiembre, en Vila do Conde, hijo de Maria da Conceição Reis Pereira y de José Maria Pereira Sobrinho.

1902
Nació el 1 de noviembre, Júlio Maria su hermano y gran compañero. Como pintor firmava Júlio, como firmava Saúl Dias.
1905
Nació el 25 de enero, Antonino Maria, hermano.
1908
Nació el 8 deciembre, Ana da Conceição, su hermana.
1917
Nació el 9 febrero, Apolinário José, hermano.
1920
Luego de terminar el bachillerato, se fue a Coimbra, donde se matriculó en la carrera de Filología Románica en la Facultad de Letras (UC).
1921
El 25 de diciembre publica, bajo el seudónimo de José Régio, y por primera vez, en el diario A República (Vila do Conde).
1922
Nació el 17 deciembre, João Maria, el hermano pequeño.
Lease su biografía en: https://purl.pt/13858/1/geneses/1/4-118.html
41.3532017,-8.7402692
Manuscrito de José Régio. Casa Museu [Vila do Conde]
Igreja e Mosteiro de Santa Clara
José Régio con el telón de fondo del Convento de Santa Clara - Vila do Conde https://www.youtube.com/watch?v=T2oQYkQrAr8
1925
José Maria dos Reis Pereira: Corrientes e individualidades en la poesía portuguesa moderna/ As correntes e as individualidades na Moderna Poesia Portuguesa, Disertación de grado en la Facultad de Letras de la Universidad de Coimbra (Sección de Filología Románica) – Edición del Autor, s/l.
1926
POEMAS DE DEUS E DO DIABO/ Poemas de Dios y del Diablo – portada de Julio (su hermano) – Coimbra: Ed. del Autor, [s/d].
"Cântico Negro" in Poemas de Deus e do Diabo (1926) https://www.joseregio.pt/wp-content/uploads/2019/07/1-cc3a2ntico-negro.jpg
Fragmento de Canto Negro / Cântico Negro, 1926. (MFL tradución)
1927
[Revista] Presença: Fôlha de Arte e Crítica(Revista Presencia: Hoja de Arte y Crítica), Coimbra..., fundador con João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca.
Capa da Revista "Presença", Coimbra.
"Mário de Sá Carneiro, Fernando Pessoa, José de Almada Negreiros, Raul Leal, Mário Saa — eis alguns nomes já familiares aos novos que se interessam pela Arte que vibra, que se renova, que se inquieta, que evolui, que vive. Os seus livros ou as revistas em que aparecem não teem ainda um grande publico... Pouco importa. Seja qual for a superioridade duns sôbre outros, seja qual for o valor do eterno, o quanto de imortal das suas obras, é através destes que a Literatura portuguêsa acompanha o movimento europeu da Arte moderna - criando alguma coisa embora no sentido relativista do verbo criar." (...) "Mas êstes são os mestres contemporâneos, porque mestres contemporâneos são os homens que, pior ou melhor, exprimem as tendências mais avançadas do seu tempo, isto é: a parte do futuro que já existe no presente." José Régio, "Classicismo e Modernismo" in Presença: Fôlha de Arte e Crítica, nº 2. Coimbra, 28 mar.1927. p.1.
(MFL tradución)
desenho de José Régio
"O observador dum quadro exigia que êsse quadro tivesse nele um efeito; e que êsse, efeito lisongeasse as suas disposições pessoais. O Artista exigia o mesmo da sua obra — exigindo-lhe que o exprimisse. Não há dúvida que tudo isto é muito humano. Consciente ou obscuramente, compreendeu-se então o seguinte: Desde o princípio que, vendo qualquer coisa, o Artista sobretudo se revia. E ao espectador do seu quadro sucedia o mesmo. Consequentemente se compreendeu ainda: que embora, na aparência, o pintor uzasse exclusivamente do seu sentido da vista — uzava através dêsse sentido de todos os seus outros sentidos… E mais: sobretudo uzava através dêsse sentido da sua pessoal visão interior. Descobriu-se a interdependência dos sentidos, e o intercâmbio deles. Sendo dos primeiros a tomar consciência destas verdades subtis — os literatos falaram no «som vermelho dum clarim» ou numa «sinfonia de côres». Baudelaire; quási tão profundo crítico de Arte como poeta, canta: «Les parfums, les couleurs et les sons se répondent»." (José Régio, "Breve História da Pintura Moderna", Presença, nº 17, dez. 1927).
(José Régio, "Breve Historia de la Pintura Moderna", Presença, nº 17, dez. 1927)
1928
Termina el Curso de Magisterio en "Escola Normal" y empieza como profesor en " Liceu Alexandre Herculano " de Porto.
1930
Profesor titular en " Liceu Fernão de Magalhães, Chave s".
1933: Texto sobre Cine
José RÉGIO (1933) "Contra-queja de mediocridad"/ Contra-reclamo da mediocridade , Movimento, quinzenário cinematográfico 10, Porto, 15.11, s/p. http://www.regio.pt/p/cinema.html. [Se puede leer in: https://drive.google.com/file/d/0B1MIBpduoIdUT2dMQU1qZHdsQjQ/view?resourcekey=0-LiMfgfy0YZ1GQg9mzzDPGA]
PEQUENA HISTÓRIA DA MODERNA POESIA PORTUGUESA /PEQUEÑA HISTORIA DE LA MODERNA POESÍA PORTUGUESA – col. 'Cadernos culturais' – Lisboa: Inquérito [Baseada en su Tesis de Grado/ Refundição da tese de licenciatura, v. n.º 1]; [1959] / 2.ª edição – corrigida – Lisboa: Inquérito, s/d; 1974 / 3.ª ed. – A moderna poesia portuguesa vista por José Régio, Fernando Guimarães – Porto: Brasília; 1976 / 4.ª ed. – Introdução, João Gaspar Simões. Porto: Brasília; 1994 / 5.ª ed. - CRÍTICA E ENSAIO/1 – capa c/ilustração Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 12 – Lisboa: Círculo de Leitores, 125-207. 2009 / 6.ª ed. – ENSAIOS DE INTERPRETAÇÃO CRÍTICA E OUTROS TEXTOS – José Régio e a arte da crítica, por Maria João Reynaud, capa desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 265-340. http://www.regio.pt/p/livros.html
José Régio. Cântico Negro, por João Villaret
Maria Bethânia - "Cântico Negro/Não Enche" (Ao Vivo) - Carta de Amor
Cântico Negro de José Régio por Pedro Lamares. Prémio Autores 2017
desenhos/dibujos de José Régio
Manuscrito. Arquivo/Archivo online CASA COMUM (Reitoria/Rectorado UP) http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=07211.002
1939
Polémica con Álvaro Cunhal en la revista " Seara Nova ".
1940
Termina la Revista "Presença - Folha/Hoja de Arte e Crítica"
1941
Davam grandes passeios aos domingos /Daban largas caminatas los domingos, novela, Lisboa, Ed. Inquérito. Lease el paper: "Davam Grandes Passeios aos Domingos...: desmistificação do Complexo de Cinderela a partir da evolução de Rosa Maria", de Gabriela Iurceve .
Portadas de las ediciones de 1941 y de 1967.
Aún algo más en la década de 1940...
publica distintos libros, artículos y plantea acción política;
1945 Práticas políticas: integra la " Movimento de Unidade Democrátic a - MUD" de Portalegre.
1946 publica História de Mujeres, con portada de Júlio Resende .
1947 Publica "Benilde ou a Virgem Mãe", presentada en el Teatro D. Maria II , Lisboa, por la compañia de teatro Robles Monteiro-Amélia Rey-Colaç o.
1949 participa en la candidatura del General Norton de Matos a la Presidencia de la Republica, integrando la Comisión Distrital de Portalegre.
Y en la década de 1950...
1956 Difundida en la Radio " Emissora Nacional " una versión radiofónica de "Jacob e o Anjo" /Jacob y el Angél; su pieza "Salvação do MUndo"/ Salvación del Mundo en escena por el g rupo Cénico Associação Académica/Asociación Académica de la Faculdad de Derecho de la Universidad de Lisboa, fundado en 1954 .
1958 José Régio se une a la candidatura a la presidencia de Portugal del General Humberto Delgado .
En la década de 1960 - algunas fechas...
José Régio: detalle del dibujo para la tapicería (1961)
1961 Produción de una tapicería baseada en dibujo de José Régio, tejida en la famosa " Tapeçaria de Portalegre "; Grande Prémio de Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores por Há mais mundo.
1962 Colaboración regular en el periodico " Diário de Lisboa ".
1963 Grande Prémio de Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores por Há mais mundo.
1964 Vende su "Casa da Boavista" al municipio de Portalegre, pero conserva el privilegio de por vida de quedarse y vivir allí.
1966 Se queda a vivir en Vila do Conde.
1968 Publica su [último] poema "Cântico Suspenso", Lisboa: Portugália Editora.
1969 Fallece en Vila do Conde.
1970, a título póstumo: Prémio Nacional de Poesia da Secretaria de Estado da Informação e Turismo (SEIT) por el título Música Ligeira.
Casa Museu/Museo José Régio [Vila do Conde] http://www.portoenorte.pt/pt/o-que-fazer/casa-jose-regio/
Georreferenciaciones del poeta...
Y hacía la Casa-Museo en Portalegre, donde vivió y trabajó... https://www.joseregio.pt/casa-museu-jose-regio-portalegre/
Casa da Boavista, donde vivió en Portalegre, actual Casa-Museo en Alentejo .
o TemPo...
regressando a los poemas de José Régio...
"Poema do Silêncio"
Sim, foi por mim que gritei. Declamei, Atirei frases em volta. Cego de angústia e de revolta. Foi em meu nome que fiz, A carvão, a sangue, a giz, Sátiras e epigramas nas paredes Que não vi serem necessárias e vós vedes. Foi quando compreendi Que nada me dariam do infinito que pedi, -Que ergui mais alto o meu grito E pedi mais infinito! Eu, o meu eu rico de baixas e grandezas, Eis a razão das épi trági-cómicas empresas Que, sem rumo, Levantei com sarcasmo, sonho, fumo... O que buscava Era, como qualquer, ter o que desejava. Febres de Mais. ânsias de Altura e Abismo, Tinham raízes banalíssimas de egoísmo. Que só por me ser vedado Sair deste meu ser formal e condenado, Erigi contra os céus o meu imenso Engano De tentar o ultra-humano, eu que sou tão humano! Senhor meu Deus em que não creio! Nu a teus pés, abro o meu seio Procurei fugir de mim, Mas sei que sou meu exclusivo fim. Sofro, assim, pelo que sou, Sofro por este chão que aos pés se me pegou, Sofro por não poder fugir. Sofro por ter prazer em me acusar e me exibir! Senhor meu Deus em que não creio, porque és minha criação! (Deus, para mim, sou eu chegado à perfeição...) Senhor dá-me o poder de estar calado, Quieto, maniatado, iluminado. Se os gestos e as palavras que sonhei, Nunca os usei nem usarei, Se nada do que levo a efeito vale, Que eu me não mova! que eu não fale! Ah! também sei que, trabalhando só por mim, Era por um de nós. E assim, Neste meu vão assalto a nem sei que felicidade, Lutava um homem pela humanidade. Mas o meu sonho megalómano é maior Do que a própria imensa dor De compreender como é egoísta A minha máxima conquista... Senhor! que nunca mais meus versos ávidos e impuros Me rasguem! e meus lábios cerrarão como dois muros, E o meu Silêncio, como incenso, atingir-te-á, E sobre mim de novo descerá... Sim, descerá da tua mão compadecida, Meu Deus em que não creio! e porá fim à minha vida. E uma terra sem flor e uma pedra sem nome Saciarão a minha fome.
"Sí, fue por mí que grité. declamé, Lancé frases. Ciego de angustia y rebeldía. Fue en mi nombre que lo hice, Carbón, sangre, tiza, Sátiras y epigramas en las paredes Eso no lo vi necesario y ya ves. Fue entonces cuando entendí Que nada me darían del infinito que pedí, -Que elevé más alto mi grito Y pidió más infinito! yo, mi yo rico en bajas y grandezas, Esta es la razón de las empresas epi-trágico-cómicas que, sin rumbo, Me levanté con sarcasmo, sueño, humo... lo que estaba buscando Era, como cualquier otro, conseguir lo que querías. Más fiebres. ansias de Altura y Abismo, Tenían raíces muy banales de egoísmo. Que solo porque estoy prohibido Sal de este ser mío formal y condenado, Levanté mi inmenso engaño contra los cielos ¡De probar lo ultrahumano, yo que soy tan humano! ¡Señor, Dios mío, no creo! Desnuda a tus pies abro mi pecho Traté de huir de mí mismo, Pero sé que soy mi fin exclusivo. Sufro, pues, por lo que soy, Sufro por este suelo que me atrapó a mis pies, Sufro por no poder escapar. ¡Sufro por complacerme en acusar y presumir! ¡Señor mi Dios no creo, porque eres mi creación! (Dios, para mí, soy perfecto...) Señor dame el poder de callar, Tranquilo, sobrio, iluminado. Si los gestos y las palabras que soñé, Nunca los he usado ni los usaré. Si nada de lo que hago vale la pena, ¡Que no me mueva! no me dejes hablar! ¡Vaya! También sé que, trabajando sólo para mí, Era para uno de nosotros. Es así, En mi vano asalto a no sé qué felicidad, Un hombre estaba luchando por la humanidad. Pero mi sueño megalómano es más grande Que el mismo dolor inmenso Para entender lo egoísta que es Mi mayor logro... ¡Señor! que nunca más mis versos ávidos e impuros ¡Desgarrame! y mis labios se cerrarán como dos paredes, Y mi Silencio, como incienso, te alcanzará, Y sobre mí descenderá de nuevo... Sí, descenderá de tu mano compasiva, ¡Dios mío, no creo! y poner fin a mi vida. Y una tierra sin flor y una piedra sin nombre Saciarán mi hambre." (MFL tradución)
El tiEmPo [1898] y el silenciO...
...retrocediendo a António Nobre
António Nobre, Despedidas, 1902.
O mar que embala, ás noites, o teu somno É o mesmo, flor! que á noite embala o meu. Mas em vão canta a minha ama do Outomno, Pois pouco dorme quem muito soffreu. Mas tu feliz qual rainha sobre o throno, Dormes e sonhas... no que, bem sei eu! O teu cabello solto ao abandono, As mãos erguidas de fallar ao céo... Feliz! feliz de ti, doce Constança! Reza por mim, na tua voz chymerica, Uma Avè-Maria de Esperança! Por minha saude e gloria (Deus m'a dê) Por essa viagem que vou dar a America... Quando, um dia, voltar, dir-te-ei porquê!" [Ilha da Madeira, maio, 1898, p. 17]
...A sua voz baixinha vem da alma, Tudo o que ha nella é do que eu gosto mais. É assim que falla a aragem pela calma Quando mareantes pedem temporaes./ Vozes assim só se ouvem no convento Á oração em silencio habituado, Que Deus entende a voz do Pensamento: Póde fallar-se a Deus e estar callado!/ [...] Que dizer do seu corpo esbelto de aza! Tão delgado, onde passa o seu annel? É o mais lindo Torreão da sua Caza! É uma náu da India, a S. Gabriel. [António Nobre, "Despedidas", p.48]
y la(s) década(s) 1930
...en BRASIL: Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Murilo Mendes, Augusto Frederico Schmidt...
Portada y facsímile de manuscrito dactilografado en "Viagem/Viaje" de Cecília Meireles, 1929/1932 - ["dedicado a meus /mis amigos portugueses"] www.ebooksbrasil.org
Manuscrito Cecília Meireles. Casa Comum (Reitoria UP) http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=07211.008
E AQUI estou, cantando. Um poeta é sempre irmão do vento e da água: deixa seu ritmo por onde passa. Venho de longe e vou para longe: mas procurei pelo chão os sinais do meu caminho e não vi nada, porque as ervas cresceram e as serpentes andaram. Também procurei no céu a indicação de uma trajectória, mas houve sempre muitas nuvens. E suicidaram-se os operários de Babel. Pois aqui estou, cantando. Se eu nem sei onde estou, como posso esperar que algum ouvido me escute? Ah! se eu nem sei quem sou, como posso esperar que venha alguém gostar de mim? [Cecília Meireles, "Discurso"]
Cecília Meireles (MFL tradución)
Murilo Mendes, Poeta e Colecionador: "Pensemos ainda que se o ato de colecionar é o ato de eleger, é também querer ser reconhecido pelo fato de reunir objetos únicos. É ainda o de constituir um retrato de si mesmo através do legado que foi coletado." [Maria de Lourdes Eleutério, "Murilo Mendes Colecionador", November 20. Remate de Males 21(2), p.35. https://www.researchgate.net/publication/327354202_Murilo_Mendes_colecionador
“Pensemos también que si el acto de coleccionar es el acto de elegir, también es querer ser reconocido por el hecho de coleccionar objetos únicos. No deja de ser el de constituir un retrato de uno mismo a través del legado que se recolectó”. (MFL tradución).
Capa do livro Poesias, Murilo Mendes [Viver: do seu silêncio se aprendendo. / Não temer sua perda em noite obscura.]
O espírito da poesia me arrebata Para a região sem forma onde passo longo tempo imóvel Num silêncio de antes da criação das coisas. Súbito estendo o braço direito e tudo se encarna: O esterco novo da volúpia aquece a terra, Os peixes sobem dos porões do oceano, As massas precipitam-se na praça pública. Bordéis e igrejas, maternidades e cemitérios Levantam-se no ar para o bem e para o mal. Os diversos personagens que encerrei Deslocam-se uns dos outros, fundam uma comunidade Que eu presido ora triste ora alegre. Não sou Deus porque parto para Ele, Sou um deus porque partem para mim. Somos todos deuses porque partimos para um fim único. [Melhores Poemas de Murilo Mendes, Seleção Luciana Stegano Picchio, 1ª edição digital São Paulo, 2012] https://docero.com.br/doc/cvev
Capa de "Estrela da Manhã" de Manuel Bandeira https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrela_da_Manh%C3%A3_(livro)#/media/Ficheiro:Estrela_da_Manh%C3%A3_Manuel_Bandeira_1936.jpg
Eu quero a estrela da manhã Onde está a estrela da manhã? Meus amigos meus inimigos Procurem a estrela da manhã Ela desapareceu ia nua Desapareceu com quem? Procurem por toda a parte Digam que sou um homem sem orgulho Um homem que aceita tudo Que me importa? Eu quero a estrela da manhã Três dias e três noites Fui assassino e suicida Ladrão, pulha, falsário Virgem mal-sexuada Atribuladora dos aflitos Girafa de duas cabeças Pecai por todos pecai com todos Pecai com os malandros Pecai com os sargentos Pecai com os fuzileiros navais Pecai de todas as maneiras Com os gregos e com os troianos Com o padre e com o sacristão Com o leproso de Pouso Alto Depois comigo Te esperarei com mafuás novenas cavalhadas comerei terra e direi coisas de uma ternura tão simples Que tu desfalecerás Procurem por toda parte Pura ou degradada até a última baixeza Eu quero a estrela da manhã... [Manuel Bandeira, "Estrela da vida inteira", 1936]
1934
Publica en Coimbra el libro "Jogo da Cabra Cega" que es aprehendido por la Censura política del Estado Novo.
Su arraigado interés por los objetos antiguos comienza, que empieza a coleccionar cuando visita los pueblos vecinos de Portalegre. A leer sobre su afición al Colecionismo, la tésis de Teresa Sofia Santos Pinhal, titulada: "O coleccionismo em José Régio" in https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/70583.
1936
Publica "AS encruzilhadas de Deus", Ed.Presença Atlântica, con portada de su hermano Júlio. Lease el texto "A religião, a simbólica e o drama" de Fernando Guimarães
MFL tradución
Deriva...
... a mirar los contenidos de su Biblioteca en la Casa-Museo de Vila do Conde:
Existências en la Biblioteca de José Régio - dedicatórias de Manuel Bandeira
Existências de Manuel Bandeira en la Biblioteca de José Régio
Vive e palpita,/ sente e sofre (p. 40) [Vive y palpita,/ siente y sufre]
Esta iluminação súbita, esta lúcida visão (p. 51) [Esta iluminación repentina, esta visión lúcida]
Abandonaria os meus tristes e inúteis livros, Abandonaria o meu quarto, Abandonaria a minha casa, [...] Deixaria tudo, até os meus sentimentos, Até as minhas saudades. Como uma grande criança eu te seguiria, Senhor. Eu iria contigo, se te lembrasses de passar ao alcance dos meus olhos. Iria contigo para outros países. Iria contigo para outros contatos. Porque as raízes que me prendem aqui não são fundas, Sou como o arbusto tenro que o vento arranca do seio da terra. (105-106)
[Augusto Frederico Schmidt. Poesia completa: 1928-1965. Rio de Janeiro: Topbooks, Faculdade da Cidade, 1995]
Escrituras y imagénes...de José Régio...
José Régio, Historia de Mujeres, 1957. Dibujos del propio. http://www.regio.pt/p/desenhos.html
Lease en texto de Maria Aliete Galhoz, "Apontamentos às Histórias de Mulheres de José Régio" > https://www.joseregio.pt/wp-content/uploads/2019/04/ag.pdf
década 1960'
...las obras de otros en Portugal
Dedicatória a José Régio por Arthur Lambert da Fônseca
Ofir - agosto 1989.
Vila do Conde/ Caxinas - janeiro 2022.
Capa do livro "Jogos Cromáticos"
Poemas de Vila do Conde: "Os Puros Areais" ("Las Arenas Puras")
I
Na brancura dos plainos areentos, Sinto tatuagens de longas plumas, Passar, franzidas de tão vastos ventos Entre os hirsutos junqueirais das dunas
O pureza agreste e desesperada Dos loucos sóis, fina e leve farinha Extasiada, tonta e salgada, Da arfante respiração marinha
I
"En la blancura de las llanuras arenosas, Siento tatuajes de largas plumas, Pasar, surcado por tan vastos vientos Entre los juncos hirsutos de las dunas
La pureza salvaje y desesperada De los soles locos, harina fina y ligera Extasiado, mareado y salado, Del aliento marino agitado (...)" [MFL tradución]
Poema "Os Puros Areais" - p. 28 (cont.)
1960
A Velha Casa - Monstruosidades Vulgares...
En los años 1960 y 1970... José Régio como autor de dramaturgía cinematográfica
Carteles de cine para películas en que José Régio actuó como autor y/o consultor. http://www.regio.pt/p/cinema.html
1965
Colaboración con el célebre director de cine Manoel de Oliveira : "As pinturas do meu irmão Júlio" (Las pinturas de mi hermano Julio) documentário;15 min.; IMDB. Texto y habla de José Régio. As pinturas no Largo dos Correios I | As pinturas no Largo dos Correios II
1975
Benilde o la Vírgen Madre (Benilde ou a Virgem Mãe) - película dirigida por Manoel de Oliveira, basada en el libro de José Régio.
1980
El Principe con orejas de burro, "O Príncipe com orelhas de burro ", película dirigida por António de Macedo . 105 min.; baseado en la pieza homónima de José Régio - https://www.imdb.com/title/tt0079760/?ref_=nm_flmg_wr_9
1986
El Vestido color fuego, "O Vestido Cor de Fogo", película dirigida por Lauro António ; 92 min.; baseado en la novela homónima de José Régio; https://www.imdb.com/title/tt0092169/?ref_=nm_flmg_wr_8
José Régio fue también un artista visual, enfocado sobretodo en el dibujo y acquarela. Su obra visual fue presentada en 2021 en una significativa muestra comisariada por Rui Maia, en el Museo Nacional Soares dos Reis (Porto).
Exposição José Régio - curadoría Rui Maia - Museu Nacional Soares dos Reis - Porto - maio 2021
Screenshot filme/película Arquivo/Archivo RTP y 3 doble páginas del catálogo antes mencionado. Centro de Memória de Vila do Conde. 2020/2021. https://issuu.com/coopercomunicacao/docs/032020_catalogo_re_visitar_web
José Régio durante el rodaje de As pinturas do meu irmão Julio, películla documental dirigida por Manoel de Oliveira [1965]. http://www.regio.pt/2015/09/ e https://vimeo.com/278367728